Resumo

Este estudo analisou a velocidade angular do pé-de-vela ao longo do ciclo de pedalada. O objetivo foi comparar os valores encontrados com a análise cinemática em relação ao uso de sensores reed-switch, que consideram o ciclo como com velocidade angular constante. Quatro ciclistas bem treinados foram avaliados. A análise cinemática foi realizada com o uso do Sistema Peak Motus. A velocidade angular do pé-de-vela foi comparada nos quatro quadrantes do ciclo. Os resultados mostraram que a velocidade angular do pé-de-vela não pode ser considerada constante, porque diferenças estatisticamente significativas foram observadas entre os quadrantes. Em relação ao uso de sensores reed-switch, sugere-se o posicionamento de mais de um sensor ao longo do ciclo, com o objetivo de não ignorar as diferenças observadas na velocidade. A análise dos resultados revelou também que a velocidade angular do pé-de-vela pode ser uma ferramenta inicial para análise da técnica de pedalada

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