Resumo

Nas últimas décadas ocorreu o crescimento de número de atletas com deficiência participantes de esportes adaptados, promovendo melhorias no desempenho esportivo e novas exigências para o planejamento da preparação dos atletas. Dessa forma, além do desenvolvimento de aspectos físicos, técnicos e táticos é importante considerar os efeitos dos fatores psicológicos no processo da preparação esportiva, sendo essencial o gerenciamento das diferentes exigências e pressões inerentes às competições. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar os níveis de ansiedade-traço e ansiedade-estado em atletas praticantes de voleibol sentado. Participaram 11 atletas do sexo masculino com idade média de 37,6 anos (± 8,07 anos) e tempo médio de experiência na modalidade de 4,18 anos (± 3,06 anos). Todos os participantes responderam o protocolo de avaliação, que foi composto por três instrumentos, sendo uma ficha de identificação de dados demográficos e os questionários Escala de Ansiedade-Traço Competitiva (SCAT) e Inventário de Ansiedade-Estado Competitiva (CSAI-2). Os resultados gerais indicaram que os atletas apresentaram níveis de ansiedade-traço, ansiedade-estado cognitiva e autoconfiança classificados como médios e níveis de ansiedade-estado somática classificados como baixos. Contudo, na análise dos escores individuais, foram identificados alguns atletas com altos níveis de ansiedade-traço e ansiedade-estado cognitiva e somática. Ademais, é possível que ocorram mudanças desses parâmetros com a aproximação dos períodos de competições, sendo recomendado implementar ações relacionadas com a preparação psicológica nos treinamentos.

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