Aplicabilidade do Protocolo Submáximo de Cicloergometria da Ymca em Mulheres com Idades Entre 40 e 65 Anos Praticantes de Atividade Física
Por Cássio Silva Dambroz (Autor), João Carlos Bouzas Marins (Autor), Diego Bento Mangoli (Autor), Barbara Vieira (Autor).
Em XI Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Introdução:A aplicação de protocolos de avaliação funcional com características
submáximas é importante antes da iniciação da prática esportiva pelo público
referido já que a segurança é fator primordial na avaliação. Objetivo: Verificar
a aplicabilidade do protocolo de cicloergometria submáxima da YMCA em
mulheres praticantes de atividade física. Metodologia: Participaram do estudo
50 mulheres com idade média de 51,24 ± 6,32 anos sendo todas integrantes
de programas de atividade física regular, pelo menos nos três meses anteriores
a aplicação do protocolo. Todas voluntárias foram submetidas a avaliação
funcional na extensão do Laboratório de Perfomance Humana (LAPEH) do
Departamento de Educação Física da UFV. Para a aplicação do teste foi
utilizado, um cicloergômetro eletromagnético (Ergo Fit·). O teste da YMCA
em ciclo, apresenta uma característica submáxima, com variações de carga
dependendo da freqüência cardíaca após a primeira etapa com 25 Watts e 3
minutos de duração. Para o cálculo do VO2 máx empregou-se a equação 189-
0,56 x idade. Resultados: Após aplicação do protocolo em todas as voluntárias,
28 mulheres (56%) não conseguiram concluir o teste alegando que a intensidade
estava superior aos seus limites físicos. Levando em consideração a variação
de ± 8 bpm para o resultado do cálculo da freqüência cardíaca máxima, 63,6%
das voluntárias que concluíram o teste alcançaram o limite máximo imposto
pela equação. Apenas duas voluntárias concluíram o teste com freqüência
cardíaca máxima inferior a 85% da máxima calculada, caracterizando realmente
o teste como de intensidade submáxima. Ao aferir a pressão arterial durante a
realização do teste observou-se que vinte por cento da amostra atingiu os
limites máximos de segurança impostos pelo LAPEH que é de 200mmHg de
pressão arterial sistólica. Conclusão: Após analisar a evolução da freqüência
cardíaca e pressão arterial durante a execução do protocolo, concluiu-se que
para o determinado público estudado ele deixa de possuir características
submáximas e assume características máximas, portanto não sendo indicado a
esse tipo de população.