Resumo

O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito sobre a impulsão vertical após intervenção de três diferentes métodos da flexibilidade, alongamento, flexionamento estático e flexionamento dinâmico, em jogadores de futebol masculino sub-15. A pesquisa de modelo metodológico quase experimental foi realizada, com 45 jogadores de futebol masculino da categoria sub-15 randomicamente selecionados. Foram realizadas cinco avaliações com intervalo de 48 horas. Na primeira avaliação foi realizada uma anamnese, avaliação antropométrica e um pré-teste com os atletas no tapete de contato Jumptest®, para familiarização. A partir do segundo dia, os jogadores foram divididos em três grupos e cada grupo recebeu diferentes intervenções em cada um dos dias de avaliação subsequente. O teste de impulsão vertical foi realizado após cada um dos métodos de flexibilidade. No quinto dia avaliou-se a impulsão vertical sem a realização da flexibilidade. Os resultados encontrados apresentaram diferença significativa (% = 34,1%, p < 0,05 e % = 18,91%, p < 0,05) quando comparada a impulsão vertical com a intervenção do método de flexionamento estático e flexionamento dinâmico respectivamente e sem intervenção do mesmo. Após a analise a diferença não foi significativa (% = 3,57%, p > 0,05) quando comparada a impulsão vertical antes e após o método de alongamento. Pode-se concluir que os métodos de flexionamento influenciam a impulsão vertical de atletas de futebol masculino sub -15, enquanto que o método de alongamento não influencia a impulsão vertical destes jogadores.

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