Resumo

O Programa Residência Pedagógica (PRP) é uma iniciativa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES e se articula aos demais Programas oferecidos pelo orgão, compondo a Política Nacional de Formação de Professores, tendo como pressuposto básico o entendimento de que a formação de docentes nos cursos de Licenciatura deve garantir aos seus egressos, habilidades e competências que lhes permitam realizar um ensino de qualidade nas escolas de educação básica. Desta maneira, o PRP possui como objetivo o aperfeiçoamento da formação dos alunos e alunas dos cursos de licenciatura com projetos que incentivem o campo da prática e exerçam a correlação da teoria e prática docente (CAPES, 2018).  Ao falarmos das Licenciaturas, destaca-se aqui a Educação Física (EF), que possui o papel de “introduzir e integrar o aluno na cultura corporal de movimento, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e transformá-la, instrumentalizando-o para usufruir do jogo, do esporte, das atividades rítmicas e dança, das ginásticas e práticas de aptidão física, em benefício da qualidade da vida” (BETTI; ZULIANI, 2002, p.75). Para o cumprimento desta nossa função, ao participar do processo de formação de crianças e jovens, consideramos o Residência Pedagógica uma grande oportunidade para ampliar nossos conhecimentos, experiências, buscando uma prática pedagógica competente. Sendo assim, no ano de 2022 nos inserimos no Residência Pedagógica na Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes, no subprojeto de EF, composto por três núcleos, contando, cada um deles, com 15 residentes, um preceptor e a docente orientadora. A partir de nossa imersão na escola campo podemos ressaltar que tivemos aprendizados e enfrentamos dificuldades. Focando nos referidos pontos é que propomos neste resumo o relato das experiências pelas quais passaram os acadêmicos de uma das três escolas atendidas pelo PRP. Consideramos relevante explicitarmos aquilo que aprendemos, como também os desafios que surgiram com a nossa inserção no Residência Pedagógica, para que não somente as instituições e bolsistas envolvidos reflitam sobre a proposta do PRP, e como podemos desenvolvê-la cada vez melhor. Mas também, para que provoquemos a sociedade, em geral, para que (re)conheçam Programas como estes e entendam, de uma maneira mais sensível, a complexidade envolvida no ato de educar, quando falamos em instituiçoes públicas de ensino.

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