Apresentação do Dossiê
Por Cristiano Mezzaroba (Autor), Daniel Machado da Conceição (Autor), Caroline Soares de Almeida (Autor).
Em Novos Olhares Sociais v. 3, n 1, 2020. Da página 3 a 10
Resumo
O esporte – tanto enquanto prática, quanto como espetáculo – é descrito por diversas/os autoras/es como um fenômeno da globalização. Atribuem-se a essa afirmativa alguns marcos dentro da constituição daquilo que hoje costumamos chamar “esporte moderno”: a regulamentação de algumas práticas lúdicas na Inglaterra, como rúgbi e futebol, durante a metade do século XIX; a criação do basquetebol em 1891 e do voleibol em 1895 pela Young Men’s Christian Association de Springfield (EUA); a propagação da ideia de sportsman (coletivos, individuais e da ginástica) como um projeto higienista de civilização das condutas – como nos ensinaram Norbert Elias e Eric Dunning (1992); o ressurgimento das Olimpíadas idealizado pelo Barão de Coubertin; e a espetacularização de embates/competições esportivas no final do século XIX.