Apresentando o projeto de extensão educação física terapêutica para pacientes com doenças raras e multimorbidade
Por Joyce Ferreira Carvalho (Autor), Pedro Guimarães Coscarelli (Autor), Luciana Brasil De Mattos (Autor).
Em 46º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
O projeto de extensão Educação Física Terapêutica para pacientes com doenças raras e multimorbidade foi idealizado para oferecer um programa de exercício físico (PEF) para pacientes com doenças raras, multimorbidade e síndrome pós-Covid, atendidos no Ambulatório de Doenças Raras do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE/UERJ). O propósito do projeto de extensão é melhorar a qualidade de vida, saúde e aptidão física dos pacientes atendidos através da prática regular de exercício físico, tanto de forma presencial quanto remota. Objetivo: Apresentar o projeto de extensão, sua metodologia de avaliação e intervenção, durante e após a pandemia da Covid-19. Métodos: O ingresso no PEF é precedido de avaliação que compreende testes de aptidão funcional, avaliação (AV) postural, anamnese e o questionário Q-ADOM, para avaliar a dor muscular. Durante a pandemia de Covid-19 as avaliações eram realizadas na recepção do auditório do Núcleo Perinatal/HUPE e as atividades práticas, de intensidade leve a moderada, eram realizadas remotamente pela plataforma Skype. Após a retomada das atividades acadêmicas presenciais na UERJ, as avaliações passaram a ser realizadas no Laboratório de Educação Física Terapêutica (LEFT/UERJ) e a aplicação do PEF passou a ser realizada de forma presencial, de intensidade leve a moderada na UERJ. As atividades práticas são compostas por aquecimento, exercícios aeróbicos, resistidos, alongamento, exercícios de equilíbrio e volta à calma, as quais são elaboradas e aplicadas pela equipe do projeto, integrada por 8 estagiários, 1 médico e 1 professora de Educação Física. Resultados: A tabela abaixo apresenta os atendimentos e resultados obtidos desde a criação do projeto, em 2020. Foram atendidos 18 pacientes, dos quais 11 iniciaram o PEF, sendo que 5 de forma remota e 6 de forma presencial. Destes, 6 obtiveram boa evolução, baseada nas avaliações, incluindo a formativa. Alguns pacientes interromperam as atividades devido a trabalho, dificuldade financeira e recomendação médica.