Resumo


Este estudo teve como objetivo analisar a influência da aptidão aeróbia e recuperação ativa na redução da frequência cardíaca (FC) após o exercício máximo (ou seja, teste incremental máximo) em mulheres jovens não treinadas. Dezessete mulheres foram avaliadas (23,88 ± 4,85 anos), divididas pelo meio de pico de consumo de oxigênio (30,80 mL.kg-1.min-1), em maior ou menor aptidão física aeróbia obtida durante um teste incremental máximo realizado em um ciclo ergômetro. A recuperação pós-exercício foi realizada de forma ativa e passiva, em dois dias não consecutivos. Percebeu-se que a FC no 6º e do 6º ao 10º min após a recuperação passiva e ativa, respectivamente, foi menor no grupo de maior aptidão aeróbia, além disso, os valores de redução da FC% do 6º ao 10º min no 6º min após recuperação passiva e ativa, respectivamente, foram maiores no grupo de maior aptidão aeróbica. Após a recuperação ativa, a FC no 8º e 9º min e a% de redução da FC do 8º ao 10º min foram menores e maiores, respectivamente (p <0,05) do que a recuperação passiva no grupo de menor aptidão aeróbia. Em suma, o condicionamento aeróbico influenciou na redução da FC após o exercício máximo em mulheres jovens destreinadas, principalmente após a recuperação passiva. Além disso, a recuperação ativa mostrou benefícios na redução da FC em menor grupo de aptidão aeróbica.
 

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