Aptidão Cardiorrespiratória e Fatores de Risco Cardiometabólico Entre Professores
Por Jaqueline de Oliveira Santana (Autor), Juliana Vaz de Melo Mambrini (Autor), Sérgio Viana Peixoto (Autor).
Em Revista Brasileira de Medicina do Esporte v. 24, n 2, 2018. 4 Páginas. Da página 102 a 106
Resumo
Introdução: A aptidão cardiorrespiratória (ApCr) está associada à mortalidade e ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, além de estar relacionada com a capacidade de trabalho. Objetivos: Este estudo objetivou verificar os fatores demográficos, cardiometabólicos e comportamentais associados à ApCr em uma amostra representativa de professores de uma universidade pública em Minas Gerais, Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo seccional que avaliou, além da ApCr, idade, sexo, glicemia, triglicérides, colesterol LDL e HDL, proteína C-reativa, índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura e atividade física (AF). A associação entre ApCr e fatores de risco cardiometabólico foi estimada pela regressão logística, obtendo-se os valores de odds ratio e respectivos intervalos de confiança (95%). Resultados: Após ajustamento, observou-se que os professores com menores níveis de ApCr eram mais velhos, do sexo feminino, tinham maiores valores de IMC e maior chance de serem fisicamente inativos. Conclusão: Em geral, os resultados mostram que a probabilidade de baixa ApCr aumenta com a elevação do IMC, além da forte associação com a prática de AF, que constitui um importante foco das medidas de intervenção que visem a melhoria da saúde do trabalhador e de sua capacidade de trabalho. Nível de Evidência III; Estudo de caso-controle.