Resumo

Introdução: A aptidão cardiorrespiratória (ApCr) está associada à mortalidade e ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, além de estar relacionada com a capacidade de trabalho. Objetivos: Este estudo objetivou verificar os fatores demográficos, cardiometabólicos e comportamentais associados à ApCr em uma amostra representativa de professores de uma universidade pública em Minas Gerais, Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo seccional que avaliou, além da ApCr, idade, sexo, glicemia, triglicérides, colesterol LDL e HDL, proteína C-reativa, índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura e atividade física (AF). A associação entre ApCr e fatores de risco cardiometabólico foi estimada pela regressão logística, obtendo-se os valores de odds ratio e respectivos intervalos de confiança (95%). Resultados: Após ajustamento, observou-se que os professores com menores níveis de ApCr eram mais velhos, do sexo feminino, tinham maiores valores de IMC e maior chance de serem fisicamente inativos. Conclusão: Em geral, os resultados mostram que a probabilidade de baixa ApCr aumenta com a elevação do IMC, além da forte associação com a prática de AF, que constitui um importante foco das medidas de intervenção que visem a melhoria da saúde do trabalhador e de sua capacidade de trabalho. Nível de Evidência III; Estudo de caso-controle.

Acessar