Resumo

Aliada à necessidade fundamental que o ser humano tem de realizar atividades motoras regulares para manter ou promover a saúde, está a motivação que deve acompanhá-Io, não só na prática de exercícios, mas em todo tipo de tarefa que ele for realizar. É com esta premissa que se procurou, através deste estudo transversal, abordar o aspecto da aptidão física relacionada à saúde e o da atitude em relação à prática de atividade motora de jovens adultos. Para isso, foram coletados dados de uma amostra de 529 universitários, 215 rapazes e 314 moças, analisando-se três grupos de variáveis: motoras, antropométricas e de atitude, comparando-as entre sexo e idade e relacionando-as umas as üutras. Os resultados apresentados revelaram que as moças demonstram valores superiores nas variáveis antropométricas que se relacionam com a quantidade de gordura corporal, enquanto os rapazes apresentam maiores índices nos testes motores abdominal modificado e correr/andar de 12 minutos. No teste de sentar e alcançar, as moças obtiveram maiores resultados. Observou-se, também, que o grupo masculino demonstra atitude mais positiva em relação à atividade motora. Na correlação entre as variáveis, a maioria apresentou níveis de moderados, anão ser as variáveis motoras. Constatou-se que, entre as idades, não houve praticamente diferenças significantes nas variáveis observada, tanto para os rapazes quanto para as moças. Baseado neste e em outros estudos brasileiros tomados como referência, verificou-se que as jovens brasileiras apresentam nível de aptidão física inferior ao das norte-americanas e ao das inglesas, o que não ficou tão claro quando se verificaram os resultados dos rapazes. Pôde ser constatado, também, que, nesta faixa etária estudada, a idade não é uma variável que interfira nos níveis de aptidão física e nem nas proporções corporais. Maiores evidências, contudo, são necessárias para que estes dados sejam extrapolados, principalmente no caso brasileiro, onde as variações regionais são bem marcantes.

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