Resumo

Na atualidade, as pessoas são incentivadas a praticar exercícios físicos e a adotar um estilo de vida ativo. Dentre os cursos da área da saúde, a Educação Física é o que apresenta o maior número de universitários com bom nível de atividade física e consequente aptidão física.

Objetivo: Comparar a aptidão física, a composição corporal e a autopercepção do nível de atividade física habitual dos alunos do curso de Educação Física da Escola Superior de Educação Física de Jundiaí (ESEF) no primeiro e no último ano de curso.

Métodos: Estudo longitudinal com uma amostra por conveniência, do qual participaram 53 alunos do curso de bacharelado em Educação Física, que foram avaliados no primeiro (2015) e no último ano (2018), por meio de anamnese, avaliações em composição corporal e em aptidão física (aptidão cardiorrespiratória, flexibilidade, resistência e força muscular). O teste de t Student pareado foi utilizado para comparar os dados.

Resultados: Houve diferenças significativas em peso(kg), +3,8% (p=0,002); IMC(kg/m2) +5% (p=0,00025); RCQ(cm) +4,9% (p= 0,00015); percentual de gordura corporal(%) -14,1%, (p=<0,0001); arremesso de medicine ball(cm) +6,2% (p=0,0006); flexão de braços(repetições) +10,8% (p=0,0051); VO2máx(ml/kg/m), -7,3% (p= 0,0384). Salto Vertical, abdominal(repetições) e flexibilidade não houve diferenças estatisticamente significativas.

Conclusão: Os alunos apresentaram aumento de massa corporal, redução no percentual de gordura e melhores resultados nos testes de força e resistência muscular dos membros superiores. Entretanto, o desempenho no teste de aptidão cardiorrespiratória piorou ao longo do curso. Os resultados foram discutidos.

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