Aptidão Física em Escolares de Uma Unidade de Ensino da Rede Pública de Brasília-df
Por Cleilton Holanda Pereira (Autor), Debora da Silva Ferreira (Autor), Giano Luis Copetti (Autor), Leandro Corrêa Guimarães (Autor), Marcella Manfrin Barbacena (Autor), Natalia Liggeri (Autor), Oséias Guimarães Castro (Autor), Silvia Lobato (Autor), Ana Cristina de David (Autor).
Em Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde - RBAFS v. 16, n 3, 2011.
Resumo
O objetivo deste estudo foi identificar os níveis de aptidão física relacionada à saúde e ao desempenho motor em escolares de 7 a 11 anos de idade de uma unidade de ensino em Brasília. A amostra foi composta de 69 escolares de ambos os sexos (35 meninos e 34 meninas). As variáveis estudadas foram: índice de massa corporal, flexibilidade, potência de membros inferiores, potência de membros superiores, agilidade e resistência abdominal medidos utilizando o protocolo PROESP-BR. Para verificar a normalidade dos dados, utilizou-se o teste Kolmogorov-Smirnov, para diferenças nas variáveis da aptidão física entre as diferentes idades utilizou-se a análise de variância (ANOVA) seguida do teste post hoc de Tukey. O teste t-Student para amostras independentes foi utilizado para comparar as médias em relação ao sexo, enquanto o teste do Qui-quadrado (χ2) serviu para analisar os critérios de saúde de acordo com o sexo. Observa-se uma tendência a melhoria em todas as variáveis conforme o aumento da idade para ambos os sexos. Os meninos apresentaram melhores resultados que as meninas nas variáveis resistência abdominal (p=0,02) e agilidade (p=0,01) para as idades de 08 e 10 anos. Para a flexibilidade foi identificada uma associação significativa entre os meninos e o critério de não atender aos critérios de saúde (χ2=12,2; p<0,001). Para o IMC houve uma tendência em esta associação ocorrer para as meninas (χ2=3,84; p=0,05). Os resultados estão de acordo com aqueles encontrados por outros estudos relacionados à aptidão física de crianças e adolescentes em diferentes regiões do país.