Aptidão Física Referenciada a Critério de Crianças e Adolescentes Participantes de Escola de Esportes
Por Mônica Helena Neves Pereira Pinheiro (Autor), Ana Carolina de Alencar Xavier (Autor), Lucas Meireles Arruda Loureiro (Autor), Ralciney Márcio Carvalho Barbosa (Autor), Diane Nocrato Esmeraldo Rebouças (Autor), Diana Ribeiro Gonçalves de Medeiros Gomes (Autor), Ricardo Igor da Silva Leandro (Autor).
Em 40º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
Introdução: nos últimos anos o que a mais se ver em jornais, revistas e TV é o aumento do excesso de peso e da obesidade no mundo, afetando principalmente crianças e adolescentes. Muito se fala dos problemas cardiovasculares, mas não é somente isso, muitas vezes a o excesso de peso/obesidade se dar por causa de uma alimentação ruim e pela a inatividade física dessas crianças. Esta inatividade também diminui a aptidão física, acarretando em vários outros problemas de saúde. Além disso, uma das metas da educação física escolar, que é instigar a prática de atividade física em crianças e adolescentes, não está sendo atingida. Seja por falta de tato dos professores com os alunos ou pelo próprio descaso das instituições de ensino. Com isso tem crescido a procura por escolas de esportes (EE), na Universidade de Fortaleza, como prática de atividades físicas extracurricular. As EE ofertam esportes variados (futebol, futsal, basquete, vôlei, handebol e lutas, duas vezes por semana, nos turnos manhã e tarde. Objetivo: comparar a aptidão física referenciada a critério (AFRC) de crianças e adolescentes participantes de atividades esportivas variadas (EV) e de lutas (L). Metodologia: Participaram do estudo 52 crianças de ambos os sexos, com faixa etária variando entre 7 e 16 anos matriculadas regularmente na Escolinha de Esportes. Utilizou-se para o estudo o protocolo da PROESP-BR, sendo a análises dos dados através da distribuição de frequência relativa (%), segundo a avaliação da AFRC. Resultados: na zona saudável o IMC com 61,1% do EV e 37,5% de L; força/resistência abdominal com 47,2% do EV e 50% de L, resistência geral, com 44,4% do EV e 31,25% de L; e Flexibilidade, com 52,8% do EV e 75% de L. Conclusão: Os praticantes de Lutas apresentaram um nível melhor de aptidão física relacionado a saúde na força/resistência abdominal e flexibilidade. Já, os praticantes de esportes variados tiveram um resultado melhor no IMC e flexibilidade. Todos os participantes apresentaram resistência geral abaixo do ponto de corte referenciado a critério.