Aptidão funcional e qualidade de vida em pessoas com deficiência intelectual e de desenvolvimento: um estudo exploratório
Por Susana Diz (Autor), Miguel Jacinto (Autor), Diogo Monteiro (Autor), Rui Matos (Autor), Nuno Garrido (Autor), Aldo Costa (Autor), Raúl Antunes (Autor).
Resumo
Apesar do exercício físico ser um bom indicador de promoção da saúde, a população com deficiência intelectual e de desenvolvimento tende a apresentar altos níveis de inatividade física que influenciam sua aptidão física, saúde e qualidade de vida (QV). O presente estudo teve como objetivo analisar a aptidão física funcional e a QV, bem como as associações entre elas, de uma amostra da população com DDI. Trinta e sete indivíduos (42,54±11,12 anos) com DDI foram avaliados por meio dos testes levantar e sentar em uma cadeira, cronometrado up and go e caminhada por 6 minutos, com o objetivo de analisar a aptidão física e a Escala de Resultado Pessoal (POS) para mensurar o bem-estar físico. Foram aplicadas as correlações de Pearson e verificada a correlação entre o bem-estar físico e os testes levantar e sentar e caminhar por 6 minutos. Os resultados indicam associação entre as habilidades funcionais mensuradas por meio dos testes e o bem-estar físico, sugerindo que a promoção dessas habilidades pode influenciar positivamente o bem-estar físico da amostra utilizada.