Resumo

Introdução: O aquecimento específicos no treinamento de força (TF) é a realização prévia do movimento geralmente com baixas sobrecargas com o intuito de preparar o praticante para a atividade alvo. Apesar de ser uma prática comum, a literatura não apresenta uma recomendação clara quanto a sua prescrição. Baseado nisso, o presente estudo visa verificar o efeito de diferentes intensidades e volumes no aquecimento específico sobre o desempenho em uma sessão de treinamento de força. Materiais e Métodos: Foram recrutados 15 indivíduos do sexo masculino (27,4 ± 4 anos; 84,2 ± 12,7 kg; 1,79 ± 0,06 cm), com experiência mínima de um ano em treinamento de força. A sessões foram divididos em cinco dias, onde as duas primeiras foram teste e reteste de cargas de 10 repetições máximas (RM) nos exercício supino reto (SR), leg press 45º (LP) e puxada aberta pronada (PU). As três sessões seguintes, foram aplicados os protocolos experimentais com entrada contrabalanceade, utilizando percentuais de 40, 60 e 80% da carga de 10 RM, com uma variação de volume de 15, 10 e 5 repetições respectivamente c. Após dois minutos do aquecimento, foi aplicada a sobrecarga máxima obtida no teste de 10 RM, e o indivíduo deveria realizar o maior número de repetições possíveis em três séries e dois minutos de intervalo.Para avaliar o desempenho, foi utilizada a fórmula do volume total de treinamento (VTT = séries x total de repetições x sobrecarga). Para comparação dos protocolos, foi utilizada ANOVA two-way para medidas repetidas, com post hoc de Bonferroni e p ≤ 0,05 para verificar diferença significativa.
Resultados: Em relação ao SR, houve aumento de desempenho significativo do aquecimento80% de 10 RM e 5 repetições em relação ao de 60% de 10 RM e 10 repetições (p = 0,037). Em relação ao LP, o resultado de 80% de 10 RM apresentou ligeira melhora de desempenho em relação ao 40% de 10 RM e 15 repetições (p = 0,055). Figura 1. Desempenho de repetições (A) e volume total de treinamento (B) no Supino Reto
Conclusão: O estudo evidenciou que a utilização de percentuais de carga mais altos podem melhorar o desemprenho de força. Resposta do potencial de pós-ativação está entre as possibilidades que justifiquem tais achados.

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