Resumo

Objetivamos estudar a influência de variáveis morfo-funcionais nas ações de sentar e levantar
do solo, avaliadas pelo Teste Sentar-Levantar (TSL). Randomicamente, em 160 policiais fisicamente ativos,
selecionamos 42, dentre os que alcançaram escore máximo nas ações do TSL, e 49, dentre os demais. A idade
variou entre 18 a 45 anos (74 ± 10 kg e 176 ± 7 cm [média ± dp]). Foram medidos ou calculados:
circunferência abdominal (CA), somatória de seis dobras cutâneas (å 6dc), percentual de gordura (% g), IMC,
relação entre dobras cutâneas superiores e inferiores (RDCSI), flexibilidade específica e geral em 11
movimentos (Flexiteste), distância em salto horizontal máximo (DSHM) e equilíbrio (Teste de Romberg). A
análise fatorial não identificou o desempenho nas ações de sentar e levantar em qualquer um dos quatro
fatores que explicavam 69% da variação total da amostra. A regressão múltipla verificou associações entre o
sentar e DSHM, IMC, CA e flexibilidade de tornozelo e entre o levantar e DSHM, CA, idade e flexibilidade
geral (p < 0,01). A análise canônica apontou que os desempenhos, se avaliados em conjunto, foram mais
associados com idade, IMC, RDCSI, å 6dc, CA, DSHM, e flexibilidade no tornozelo, joelho, quadril e tronco
(rc = 0,63, p < 0,01). Conclui-se que o TSL pode fornecer indicadores simples da aptidão funcional em
adultos.

Acessar