Resumo

Neste ensaio, tendo por objeto o potencial regressivo da heteronomia provocada pelas belas imagens padronizadas das atividades físicas midiatizadas pela Indústria Cultural, optamos em narrar a história deste mecanismo repressivo que paralisa e prende a subjetividade; isto por meio do procedimento dialético negativo e tendo como instrumento de análise a categoria estética na interlocução com Nietzsche e Adorno, para relacionar este conhecimento com o que ele não é: instintivo, sensível, pois, historicamente tem suas bases no pensamento identificante que está na essência da produção social. Assim, tentamos avançar no sentido de compreender este sistema racional que insiste em resumir a essência do desigual em ideias iguais e essenciais, apresentando como formas/aparências universais, técnicas corporais com um caráter estático, arquétipos de mediação entre o sujeito e o objeto, mas subtraindo daquele a experiência sensível com este, com o conteúdo, com a realidade corporal.