Resumo

Resumo: As pessoas em condição de deficiência têm buscado cada vez mais usufruir de seus direitos de participação nos diferentes setores da sociedade, como na educação, no trabalho e nos demais contextos sociais, inclusive em atividades e espaços de lazer. Embora o Brasil tenha uma legislação que ampara os direitos das pessoas com deficiências, isso não garante acessibilidade na prática, ou seja, não se mostra suficiente para que efetivamente os direitos sejam usufruídos por esta população. Esta pesquisa buscou analisar, pela ótica da pessoa com deficiência, fatores que contribuem para a ampliação de oportunidades assim como os entraves existentes na oferta de atividades e espaços de lazer oferecidos pelo Sesc no estado de São Paulo. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica acerca dos temas: pessoas com deficiência, terceiro setor e opções de lazer para pessoas com deficiência e inclusão, além da construção de um questionário com 27 perguntas abertas e fechadas que possibilitou traçar um perfil dos participantes quanto a sua autonomia, faixa etária, frequência em atividades de lazer e perfil socioeconômico, além das opiniões acerca das atividades oferecidas pelo Serviço Social do Comercio ¿ Sesc. Os resultados obtidos na coleta de dados mostram que as pessoas que acessam os serviços do Sesc são em sua maioria com deficiência adquirida, com boa autonomia para as atividades de vida diária, conseguem fazer uso do transporte público ou particular para seus deslocamentos, frequentam também outros locais de lazer, e metade possui nível de escolaridade superior completo. Quanto aos apontamentos positivos no que se referem a programação, relatam que a mesma é boa e variada; quanto ao atendimento, é bom; e quanto a acessibilidade, atende em partes as necessidades das pessoas com deficiência. Quanto aos apontamentos menos favoráveis a programação, apontaram a falta de programações para o público PCD e adaptações para os mesmos; quanto ao atendimento, foi apontada a necessidade de melhor preparo dos educadores físicos; e quanto a acessibilidade, há pontos a melhorar na parte estrutural das unidades. No geral a instituição consegue atender de forma satisfatória as pessoas com deficiência em um nível de comprometimento leve a moderado

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