Resumo


Esse texto apresenta-se por uma escrita como experiência, compartilhando indagações relacionadas à naturalização das formas pelas quais o corpo e as práticas corporais são hegemonicamente encaminhados no contexto socioeducacional. Em momento histórico marcado pela pandemia causada pela Covid-19, objetivamos contribuir com processos escolares e construções sociais em que a educação física escolar esteja comprometida com a defesa e a proteção da vida – de todos, todas, de qualquer um/a. Nesse percurso, identificando que as condições sociais marcam a diferença entre a vulnerabilidade e a precariedade do viver, as ações acadêmicas desenvolvidas são constituídas pela corporeidade como categoria central de estudos, através de uma metodologia das narrativas com/pelos cotidianos escolares. Os resultados vêm contribuindo para identificar a cultura corporal como bem comum, tecnologia historicamente construída sobre e com os corpos.

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