Resumo

Salários turbinados, mordomias e dívida milionária: uma radiografia da gestão de Ednaldo Rodrigues na presidência da entidade

Na Copa do Mundo do Catar, em 2022, enquanto a Seleção Brasileira afundava, um grupo de 49 brasileiros fazia a festa, usufruindo de mordomias. Nenhum deles tinha relação com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), mas se hospedaram em hotel cinco estrelas pago pela entidade. Alguns voaram para Doha de primeira classe e pelo menos um deles ganhou cartão corporativo para gastar livremente até 500 dólares por dia (2,5 mil reais), tudo às custas da confederação.

O presidente da CBF, o baiano Ednal­do Rodrigues, de 71 anos, colocou ainda na conta da entidade durante a Copa do Catar as despesas de sua mulher, da filha, da cunhada, do gen­ro e dos dois netos. Todos voaram de primeira classe e se hospedaram no Marriot Marquis City. Rodrigues também não se esqueceu dos amigos da política, do Judiciário, da imprensa e das artes. A CBF pagou hospedagem, voo – em classe executiva – e ingressos para congressistas, como o deputado federal José Alves Rocha (União Brasil-BA), que viajou com a mulher, e o senador Ciro Nogueira (PP-PI), que foi acompanhado da namorada.

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