As Forças Transientes Durante a Marcha Militar
Por Thais Pereira Guisandei (Autor), Julio Cerca Amadioii (Autor), Alberto Carlos Amadio (Autor), Luis Mochizuki (Autor).
Em Revista Brasileira de Medicina do Esporte v. 19, n 6, 2013.
Resumo
INTRODUÇÃO: O padrão vertical anormal da força de reação do solo (FRS) apresenta a assimetria ou mais de dois picos como marcha patológica típica. Uma força típica e assimétrica é a força transiente. Será que a marcha militar é uma espécie de marcha patológica?
OBJETIVO: Descrever e analisar a força de reação do solo vertical durante a fase de apoio da marcha militar.
MÉTODO: Os participantes foram 20 soldados do Exército Brasileiro que tiveram anteriormente uma lesão nos membros inferiores relacionada com a marcha militar. Duas plataformas de força foram usadas para medir as componentes da FRS (mediolateral, anteroposterior e vertical) durante a marcha. Para cada lado e condição (andar e marcha), cinco amostras para cada pé foram registradas. A análise de variância foi utilizada para comparar os parâmetros da FRS durante o andar e marcha.
RESULTADO: O primeiro pico de força foi o mais alto durante a condição de marcha. O pico de força transiente durante a marcha foi maior que o primeiro pico durante o andar. A força mínima foi a maior durante a marcha.
CONCLUSÃO: A análise das forças de reação do solo marcha militar mostra uma força vertical transiente que não está normalmente presente no padrão de marcha normal.