As Lutas no Currículo da Educação Básica das Escolas da Rede Estadual do Rio de Janeiro
Por Roberta Jardim Coube (Autor), Felipe Lameu dos Santos (Autor), Ricardo Ruffoni (Autor).
Em XVIII Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e V Conice - CONBRACE
Resumo
Os Parâmetros Curriculares Nacionais definem lutas como disputas em que o(s) oponente(s) deve(m) ser subjugado(s), mediante técnicas e estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização ou exclusão de um determinado espaço na combinação de ações de ataque e defesa. Caracterizam-se por uma regulamentação específica, a fim de punir atitudes de violência e de deslealdade. Como exemplo de lutas, o documento cita desde as brincadeiras de cabo-de-guerra e braço-de-ferro até as práticas mais complexas da capoeira, do judô e do caratê. Embora Ferreira (2006) aponte que a maioria dos professores de Educação Física não utilizam as lutas em suas aulas, consideramos sua presença importante por pertencerem à cultura corporal de movimento e ampliarem o repertório psicomotor e linguístico-corporal do aluno. Com o objetivo de normatizar os conteúdos da Educação Básica a Secretaria Estadual de Educação, no ano de 2012, disponibilizou aos professores, um documento curricular obrigatório, a partir do sexto ano do Ensino Fundamental até a terceira série do Ensino Médio. O referido documento foi elaborado por um grupo de professores de
universidades federais e docentes da rede estadual. Nossa intenção é identificar se o conteúdo “lutas” é trabalhado, quando é trabalhado e como é caracterizado no currículo da educação básica destinado às escolas da rede estadual do Rio de Janeiro, intitulado “Currículo Mínimo”.