As Lutas de Matrizes Indígenas e Africanas no CEPAE/UFG um relato de experiência nos 4º anos do Ensino Fundamental
Por Glauber Henrique de Almeida Souza (Autor), Pitias Alves Lobo (Autor), Rogério da Costa Filho (Autor), Maria Gabriela Caetano de Oliveira (Autor).
Resumo
O objetivo deste relato de experiências no CEPAE/UFG (Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação da Universidade Federal de Goiás) é o de discutir o conteúdo “lutas de matrizes indígenas e africanas” com crianças do 4º ano do Ensino Fundamental, no estágio em Educação Física da FEFD (Faculdade de Educação Física e Dança da Universidade Federal de Goiás), dentro da constituição curricular da área, em uma pesquisa participativa. Foram articuladas para isso a relação da luta indígena mais emblemática da festa do Kuarup, no Alto Xingu, o huka-huka; na Bahia, o derruba o toco, dos Pataxós; com a matriz africana usamos os elementos da capoeira e a luta marajoara como intersecção de influência indo afrodescendente. Como aportes teóricos dialogamos com a pedagogia histórico-crítica e o experimento didático da Dramatização Pedagógica Crítica, nos quais foram considerados como instrumentos de aprendizagem das técnicas e táticas da luta coletiva. O eixo articulador percorreu a relação temática da violência – defesa pessoal – lutas, como componentes indissociáveis na produção da vida em sociedade e as formas pedagogizadas de conhecer as lutas. Foi atestado uma apreensão, compreensão e interpretação das lutas de matrizes indígenas e africana com maior propriedade vivencial do tema proposto.