Resumo

O objetivo do estudo foi quantificar as convocações de mulheres para os cargos de liderança nas comissões técnicas das seleções nacionais masculinas e femininas de handebol. Foram analisadas as convocações oficiais entre os anos de 2014 e 2020 e verificadas quantas vezes homens e mulheres foram convocados para os cargos do estudo. Temos em um total de 58 convocações, não houve convocação para treinadora principal, apenas uma convocação para auxiliar técnica e 18 convocações para supervisora no feminino. No masculino não houve convocação de mulheres para os cargos estudados. Concluímos que o cenário do handebol de alto nível brasileiro é hegemonicamente comandado por homens, refletindo as desigualdades de gênero no campo profissional esportivo.

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