As Posições Que Mais Pontuam no Novo Basquete Brasil
Por Rafael Andreolli Prochnow (Autor), Bruno Roberto Guimarães (Autor), Milton Shoiti Misuta (Autor), Luciano Allegretti Mercadante (Autor).
Em II Congresso Internacional de Pedagogia do Esporte FCA-UNICAMP/SESC - CONIPE
Resumo
Introdução: Os indicadores técnicos do basquetebol são utilizados em diversas publicações internacionais, contudo, a análise desses indicadores nos campeonatos brasileiros é pouco utilizada. Compreender os indicadores técnicos dos jogadores pontuadores, ao longo das temporadas, permite novas perspectivas. Objetivo: Descrever as posições que mais pontuam em cada temporada do Novo Basquete Brasil. Metodologia: A amostra inclui todos os 2169 jogos das temporadas 2008/2009 até 2015/2016, com a participação de 28 equipes. Foram identificados 635 jogadores participantes e as seguintes posições armador (1); ala (3); ala armador (2); ala pivô (4) e pivô (5). Os dados e as posições dos jogadores foram obtidos no site da Liga Nacional de Basquetebol, responsável pelo Novo Basquete Brasil. Para representar o desempenho do jogador em quadra através dos indicadores técnicos foi feita a divisão dos pontos convertidos pelos minutos jogados em cada jogo e analisadas as médias de todos os jogos. Resultados: A posição que apresentaram as maiores médias em pontos por minuto durante as temporadas foram os alas com 0,68 pts/min, em seguida os pivôs com 0,63 pts/min, os armadores com 0,59 pts/min, os ala pivôs com 0,58 pts/min e os alas armadores 0,55 pts/min. Os alas apresentam 28,25 % dos pontos das equipes nas temporadas, em seguida os pivôs com 22,77%, armadores 17,76%, os alas pivôs com 17,40% e alas armadores com 13,80%. Entre os dez maiores pontuadores por temporada, seis são alas e quatro são pivôs e o primeiro armador aparece na vigésima colocação. Conclusões: Os alas são os maiores pontuadores, comumente responsáveis pelos contra ataques. Os pivôs se destacam nos arremessos de dois pontos, que são realizados mais próximos à cesta. Já os alas armadores, mais baixos pontuadores, colaboraram com levar a bola ao ataque. Estes dados caracterizam as posições dos atletas brasileiros de elite quanto à produção de pontos.