As Regras do Mini-handebol nos Jogos Estudantis de Ponta Grossa e de Carambeí: Uma Análise a Partir do Modelo de Newell
Por Erick Cleison de Araujo (Autor), Itamar Adriano Tagliari (Autor).
Resumo
Os jogos estudantis podem ser uma grande ferramenta para o ensino dos esportes na escola. Para isso, devem se adequar às necessidades dos seus praticantes, do ambiente e da tarefa, bem como levar em conta as suas interconexões. O objetivo do presente estudo foi analisar as regras do mini-handebol dos Jogos Estudantis Municipais (JEM) de Ponta Grossa/PR, Brasil, e dos Jogos Estudantis de Carambeí (JECAR), PR, Brasil, para crianças de 8 a 10 anos de idade, tendo por referência o Modelo de Newell. O estudo foi do tipo descritivo documental. Foram analisados os seguintes documentos: 1) Regulamento do Mini-Handebol do JEM; 2) Regulamento do Mini-Handebol do JECAR. Categorias de análise: tamanho da trave; dimensão da quadra; número de jogadores. As categorias foram analisadas a partir das características do indivíduo, do ambiente e da tarefa, propostas por Newell. Constatou-se que as regras foram adaptadas nos três tópicos de análise: diminuição da quantidade de jogadores em quadra, diminuição do tamanho da trave e diminuição da quadra de jogo, tanto no JEM quanto no JECAR. Concluiu-se que as adequações feitas estão em conformidade com o recomendado pela literatura, evidenciando aos alunos uma vivência e prática mais rica e benéfica, estimulando um maior desenvolvimento de vários fatores para a vida do educando, com ênfase no desenvolvimento motor. Assim, constata-se e recomenda-se que se torna importante que as regras sejam adaptadas às características da criança e não que a criança tenha que se adaptar às características das regras do adulto.