As Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação Física Escolar: Análise das Propostas Apresentadas nos Grupos de Trabalho Temático (gtt) do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte no Período de 2003 a 2009
Por Diego Meirelles Aguiar (Autor).
Em XVIII Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e V Conice - CONBRACE
Resumo
INTRODUÇÃO
De acordo com SOUZA, SILVA e PIRES (2009) o processo de discussão crítica da mídia se iniciou no Brasil, ainda de forma embrionária, nos anos de 1970. Foram realizadas iniciativas que tinham o intuito de “alfabetizar” os alunos para lerem a mídia de forma crítica, além de formá-los como “sujeitos-receptores”. Porém, essa problematização se deu inicialmente de forma dicotômica: 1) a utilização dos meios de comunicação (TV, rádio, jornais, etc.) como ferramentas didáticas, 2) a interpretação do discurso midiático como objeto de estudo, de forma teórica. Faltava estabelecer uma interseção entre os dois pontos, nesse sentido FANTIN (2006 apud TAVARES, 2011) cria o conceito de mídia-educação, que “pode ser entendida como área de saber e de intervenção em diversos contextos: como práxis educativa com campo metodológico e de intervenção didática, e como instância de reflexão teórica sobre essa práxis”. Dentro desse entendimento a inserção de mídias nas aulas de educação física deve se colocar numa perspectiva de educação para a mídia, que busca compreender as mensagens transmitidas pelas diferentes tecnologias de informação e comunicação, e que influenciam no pensar e agir dos alunos, levando-os a fazer uma leitura da mídia de forma autônoma e crítica.