Resumo

Discute as transformações da esfera pública contemporânea e a emergência de novos modos de ação política associados à formação de um campo político e pedagógico ambiental. Afirma que a ação política ambiental, no contexto do ambientalismo e da nova esquerda contracultural, pode ser considerada uma das expressões da crise da modernidade. Nesse sentido, os movimentos ecológicos buscam reposicionar o ego e o socius, o privado e o público, a ética e a estética na esfera de ação societal. Isso repõe um dilema que remete tanto às tendências conflitivas da modernidade quanto ao seu projeto emancipatório. Ante essa problemática, algumas análises destacam a dissolução e o declínio da política, enquanto outras enfatizam a emergência de uma nova forma de ação política. Por fim, o artigo explora os rebatimentos dessas mudanças sociais no campo da ação educativa, particularmente a educação ambiental, preocupada com a construção de um sujeito ecológico.

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