Assimetrias bilaterais e perfil de desempenho na avaliação isocinética do joelho em jovens jogadores de futebol de acordo com o pico de velocidade de crescimento
Por Nicolau Melo de Souza (Autor), Luiz Fernando Ramos-Silva (Autor), Paulo Henrique Borges (Autor), Felipe Arruda Moura (Autor), Enio Ricardo Vaz Ronque (Autor), Julio Cesar da Costa (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciências do Esporte v. 46, n 1, 2024.
Resumo
Comparar o desempenho isocinético (PT) dos extensores (ext.) e flexores (flex.) do joelho, a relação I:Q e a assimetria do PT em jogadores jovens de futebol de acordo com a maturação somática. 80 jogadores de futebol (entre 12 e 17 anos), pré-PVC (n=19) e pós-PVC (n=61), foram avaliados no dinamômetro isocinético nos ext/flex do joelho (60º/s). O grupo pré-PVC apresentou menor massa corporal/altura do que o grupo pós-PVC (P < 0,001), além de menor PT na perna dom e não-dom na ext. e flex. (P < 0,001). Não houve diferenças na assimetria (ext: 31,6% x 31,1%; flex: 31,6% x 34,4%) e relação I:Q (dom: 42,1% x 32,8%; não-dom: 26,3% x 39,3%) entre os grupos, onde assimetria foi considerada >15%, e os pontos de corte para a relação H:Q em cada membro foram definidos como ≥60%. O desempenho isocinético aumentou com PVC, mas sem efeito sobre as assimetrias e relação I:Q.