Resumo
Condenso aqui algumas notas de contribuição ao debate em torno do(s) (e)Sports, recentemente impulsionado a partir de uma fala da Ministra do Esporte, Ana Moser. Compreendendo que a polêmica se encerra objetivamente na questão distributiva e escala de prioridades do Ministério do Esporte, minha proposta aqui corre em paralelo ao (não menos importante) “problema do conceito”. Baseado em algumas ponderações do intérprete brasileiro, prof. Milton Santos, minha opinião não visa interferir nas minúcias do que vem a ser ou não o esporte. Tampouco pretendo entrar no universo próprio da cultura gamer que, penso, há muito deixou de compor a lista das chamadas “subculturas urbanas”, uma vez que ela se move a partir de um dos principais vetores de transformação sociocultural do nosso tempo: a internet e suas derivações tecnológicas.