Resumo

Esta pesquisa teve como objetivo analisar a associação do nível de atividade física (AF) combinado à exposição ao comportamento sedentário (CS) com a dinapenia em idosos. Estudo epidemiológico, transversal, realizado com 208 idosos em Aiquara, Bahia, Brasil. A AF e CS habituais foram quantificados por meio do Questionário Internacional de Atividade Física . Com base nessas informações, os participantes foram divididos em grupos (G): G1) suficientemente ativos e baixo CS; G2) SB suficientemente ativo e elevado; G3) insuficientemente ativo e baixo CS; e G4) BS insuficientemente ativo e elevado. A avaliação da dinapenia foi realizada com base nos valores da força de preensão manual medida em quilograma-força (kgf) (mulheres: 18,37 kgf; homens: 26,75 kgf). A análise descritiva foi realizada por meio de frequências absolutas e relativas, média e desvio padrão. Para a análise inferencial foi utilizada a regressão de Poisson, com estimador robusto, cálculo de Razões de Prevalência (RP) e seus respectivos Intervalos de Confiança (IC) de 95,0%. Observou-se que a média de idade das mulheres e dos homens foi, respectivamente, 71,0 ± 6,7 e 72,3 ± 8,1 anos e a prevalência de dinapenia observada foi de cerca de 24,5%. Além disso, constatou-se que os idosos insuficientemente ativos e com baixo CS (G3) (RP: 2,28; IC95%: 1,09-4,76) e os insuficientemente ativos com alto CS (G4) (RP: 4, 14; 95% IC: 1,95-8,70), tiveram maior probabilidade de vivenciar o desfecho avaliado. Evidências mostraram que, entre os idosos de Aiquara, a prevalência de dinapenia foi elevada na presença de nível insuficiente de AF, principalmente quando combinada com maior exposição ao SB.

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