Associação da atividade física combinada ao comportamento sedentário com a dinapenia em idosos
Por Cezar Augusto Casotti (Autor), Douglas de Assis Teles Santos (Autor), Cláudio Bispo de Almeida (Autor), Lucas Lima Galvão (Autor), Lucas dos Santos (Autor).
Em Journal of Physical Education (Até 2016 Revista da Educação Física - UEM) v. 34, n 1, 2023.
Resumo
Esta pesquisa teve como objetivo analisar a associação do nível de atividade física (AF) combinado à exposição ao comportamento sedentário (CS) com a dinapenia em idosos. Estudo epidemiológico, transversal, realizado com 208 idosos em Aiquara, Bahia, Brasil. A AF e CS habituais foram quantificados por meio do Questionário Internacional de Atividade Física . Com base nessas informações, os participantes foram divididos em grupos (G): G1) suficientemente ativos e baixo CS; G2) SB suficientemente ativo e elevado; G3) insuficientemente ativo e baixo CS; e G4) BS insuficientemente ativo e elevado. A avaliação da dinapenia foi realizada com base nos valores da força de preensão manual medida em quilograma-força (kgf) (mulheres: 18,37 kgf; homens: 26,75 kgf). A análise descritiva foi realizada por meio de frequências absolutas e relativas, média e desvio padrão. Para a análise inferencial foi utilizada a regressão de Poisson, com estimador robusto, cálculo de Razões de Prevalência (RP) e seus respectivos Intervalos de Confiança (IC) de 95,0%. Observou-se que a média de idade das mulheres e dos homens foi, respectivamente, 71,0 ± 6,7 e 72,3 ± 8,1 anos e a prevalência de dinapenia observada foi de cerca de 24,5%. Além disso, constatou-se que os idosos insuficientemente ativos e com baixo CS (G3) (RP: 2,28; IC95%: 1,09-4,76) e os insuficientemente ativos com alto CS (G4) (RP: 4, 14; 95% IC: 1,95-8,70), tiveram maior probabilidade de vivenciar o desfecho avaliado. Evidências mostraram que, entre os idosos de Aiquara, a prevalência de dinapenia foi elevada na presença de nível insuficiente de AF, principalmente quando combinada com maior exposição ao SB.