Associação da Hipertensão Arterial Sistêmica com fatores antropométricos e prática da atividade física em escolares
Por Elizabeth de Souza da Silva Nascimento (Autor), Anderson Zampier Ulbrich (Autor), Tiago Facchini Panigas (Autor), Vitor Giatte Angarten (Autor), Tales de Carvalho (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciências da Saúde v. 11, n 36, 2013.
Resumo
A hipertensão primária é detectada em adolescentes e apresenta associações positivas com histórico familiar de hipertensão, excesso de peso e estilos de vida. Objetivo: avaliar a hipertensão arterial sistêmica em escolares e mostrar sua associação com fatores antropométricos e prática de atividade física. Materiais e Métodos: Estudo do tipo caso-controle com amostra de 326 adolescentes, a maioria moças (55%), da rede pública de ensino dos municípios de Iguaba Grande e São Pedro da Aldeia, RJ. Coletou-se medidas antropométricas de massa corporal, estatura, perímetro da cintura e calculado o índice de massa corporal, índice de Roher e razão cintura estatura. Os procedimentos da medida e classificação da pressão arterial foram adotados segundo a VI diretriz de Hipertensão. A aptidão cardiorrespiratória foi determinada pelo teste de 12 minutos proposto por Cooper. Após análise descritiva foi feita a comparação entre os sexos pelo teste t de Student, observada a prevalência de casos de hipertensão e a associação da pressão arterial sistêmica com as medidas antropométricas e de aptidão. Resultados: Os sujeitos do sexo masculino apresentaram maior consumo máximo de oxigênio quando comparados ao sexo feminino. Os sujeitos classificados com IMC normal tiveram redução de chance de adquirir a doença quando comparados aos sujeitos com sobrepeso e obesidade. Conclusão: maiores prevalências de sobrepeso e obesidade foram nos meninos, sendo verificado redução de 7% de chances de hipertensão para os considerados sem excesso de peso.