Resumo

Introdução: Variáveis de saúde relacionadas às doenças crônicas não transmissíveis em adolescentes é um dos enfoques da atenção primária à saúde e a atividade física é uma ferramenta para prevenir ou modificar esse cenário. Objetivo: Verificar a associação entre maturação biológica e nível de atividade física sobre variáveis de saúde em adolescentes do sexo feminino. Material e Método: 22 meninas (10-14 anos) praticantes de ginástica aeróbica de competição (n=10) e escolares eutróficas (n=12) participaram de coletas antropométricas, de composição corporal., variáveis bioquímicas, maturação biológica e o nível de atividade física. As variáveis de saúde com p<0,05 e correlação moderada com o nível de atividade física e maturação biológica entraram como variáveis dependentes nos modelos de regressão linear. Resultados: As variáveis dependentes foram: densidade mineral óssea, lipoproteína de alta densidade e triglicerídeos. O R2 para cada modelo foi: 0,63, 0,33 e 0,32 para densidade mineral óssea, lipoproteína de alta densidade e triglicerídeos respectivamente. A maturação biológica teve peso maior para densidade mineral óssea demonstrando uma força na relação 3,7 vezes maior que o nível de atividade física. Para a lipoproteína de alta densidade o nível de atividade física apresentou 4,7 vezes mais força no modelo em relação à maturação biológica. Para os triglicerídeos as forças foram similares na composição do modelo. Conclusão: As variáveis que mais sofreram influência da associação entre nível de atividade física e maturação biológica foram a densidade mineral óssea, lipoproteína de alta densidade e triglicerídeos demonstrando a importância dessas associações para futuras orientações de profissionais de saúde.

Referências

Falkner B. Monitoring and management of hypertension with obesity in adolescentes. Integr Blood Press Control. 2017;10:33-39.

Koedijik JB, van Rijswijk J, Oranje WA, van den Bergh JP, Bours SP, Savelberg HH, et al. Sedentary behavior and bone health in children, adolescentes and young adults: a systematic review. Osteoporos Int. 2017; 28(9):2507-19.

Oliveira-Campos M, Oliveira MM, Silva SU, Santos MA, Barufaldi LA, Oliveira PP, et al. Risk and protection factors for chronic noncommunicable disease in adolescents in Brazilian capitals. Rev Bras Epidemiol. 2018; 21(Suppl 1):e18002.

World Health Organization (WHO). Global recommendations on physical activity for health. Switzerland: WHO; 2010. p.60.

Jenkins GP, Evenson KR, Herring AH, Hales D, Stevens J. Cardiometabolic correlates of physical activity and sedentary patterns in US. Youth. Med Sci Sports Exerc. 2017; 49(9):1826-33.

Agostinis-Sobrinho CA, Ruiz JR, Moreira C, Abreu S, Luís L, Oliveira-Santos J, Mota J, et al. Cardiorespiratory fitness and inflammatory profile on cardimetabolic risk in adolescents from the LabMed Physical Activity Study. Eur J Appl Physiol. 2017;117(11):2271-9.

Bezerra MK, Carvalho EF, Oliveira JS, Cesse EA, Lira PI, Cavalcante JG, et al. Health promotion initiatives at school related to overweight, insulin resistance, hypertension and dyslipidemia in adolescents: a cross-sectional study in Recife, Brazil. BMC Public Health. 2018; 18:223.

Werneck AO, Silva DR, Souza MF, Christofaro DG, Tomeleri CM, Fernandes RA, et al. Correlates blood pressure according to early, on time, to late maturation in adolescents. J Clin Hypertens (Greenwich). 2016; 18(5):414-30.

Werneck AO, Silva DR, Collings PJ, Fernandes RA, Ronque ER, Barbosa DS, et al. Biological maturation, central adiposity and metabolic risk in adolescents: a mediation analysis. Child Obes. 2016;12(5):377-83.

Silva CC, Goldberg TB, Ngs HS, Kurokawa CS, Capela, RC, Teixeira AS, et al. Impacto f skeletal maturation on boné metabolismo biomarkers and boné mineral density in healthly Brazilian male adolescents. J Pediatr (Rio J) . 2011;87(5):450-6.

de Onis M, Onyango AW, Borghi E, Siyam A, Nishida C, Siekman J. Development of a WHO growth reference for school-aged children and adolescents. Bull World Health Organ. 2007;85(9):660-7.

Tanner JM. Growth at adolescence : with a general consideration of the effects of hereditary and environmental factors upon growth and maturation from birth to maturity. 2ª ed. Oxford: Blackwell Scientific Publications; 1962.

International Society for the Advancement of Kinanthropometry. Padrões Internacionais para avaliação antropométrica. 1 ed. Potchefstroom: ISAK; 2001.

Portella DL, Cossio-Bolaños MA, Hespanhol JE, Arruda M. Fat-Free mass and bone mineral content positively affect peak torque production in Brazilian soccer playres. Isokinet Exerc Sci. 2014;22(4):273-8.

Flyn JT, Kaelber DC, Baker-Smith CM, Blowey D, Carroll AE, Daniels SR, et al. Clinical practice guideline for screening and management of high blood pressure in children and adolescents. Pediatrics. 2017;140(3):e20171904. Erratum in: Pediatrics. 201;142(3).

Baecke JA, Burema J, Fijters JE. A short questionnaire for the measurement of habitual physical activity in epidemiological studies. Am J Clin Nutrition. 1982; 36:936-42.

Guedes DP, Lopes CC, Guedes JE, Stanganelli LC. Reprodutibilidade e validade do questionário Baecke para avaliação de atividade física habitual em adolescentes. Rev Port Cien Desp. 2006;6(3):265-74.

Thomas JR, Nelson JK, Silverman SJ. Research methods in physical activty. 7a ed. Champaign: Human Kinetic; 479 p.

Diniz TA, Agostinete RR, Costa Junior P, Saraiva BT, Sonvenso DK, Freitas Junior IF, et al. Relationship between total and segmental bone mineral density and diferente domains of physical activity among children and adolescentes: cross-sectional study. São Paulo Med J. 2017;135(5):444-9.

Gómez-Burton A, Matute-Llorente Á, Gonzálesz- Agüero A, Casajús JA, Vicente-Rodríguez G. Plyometric exercise and boné health in children and adolescents: a systematic review. World J Ped iatr. 2017;13(2):112-21. Review.

Jackowiscki SA, Eisenmann JC, Sherar LB, Bailey DA, Baxter-Jones DG. Adolescent trajectories of aerobic fitness and adiposity as markers of cardiometabolic risk in adulthood. J Obes. 2017;2017:6471938.

Du Bose KD, Mckune AJ, Brophy P, Geyer G, Hickner RC. The relationship between physical activity and metabolic syndrome score in children. Pediatr Exerc Sci. 2015;27(3):364-71.

Krahenbühl T, Guimarães RF, Barros Filho AA, Gonçalves EM. Bone geometry and physical activity in children and adolescents: a systematic review. Reva Paul Pediatr. 2018;36(2):230-7.

Baran J, Weres A, Czenczek-Lewandowska E, Wyszyńska J Łuszczki E, Derén K, et al. Blood lipid profile and body composition in a pediatric population with different levels of physical activity. Lipids Health Dis. 2018;17(1):171.

Trombold JR, Christmas KM, Machin DR, Kim IY, Coyle EF. Acute high-intensity endurance exercise is more effective than moderate-intensity exercise for attenuation of postprandial triglyceride elevation. J Appl Physiol (1985). 2013;114(6):792-800.

Bond B, Williams CA, Jackman SR, Woodward A, Armstrong N, Barker AR. Accumulating exercise and postprandial health in adolescents. Metabolism. 2015;64(9):1068-76.

Thackray AE, Barrett LA, Tolfrey K. Acute high-intensity interval running reduces postprandial lipemia in boys. Med Sci Sports Exerc. 2013;45(7):1277-84.

Freese EC, Levine AS, Chapman DP, Hausman DB, Cureton KJ. Effects of acute sprint interval cycling and energy replacement on postprandial lipemia. J Appl Physiol. 2011;111:1584-9.

Malina RM, Bouchard C, Bar-Or O. Growth, maturation and physical activity. 2ed. Champaign: Human Kinetic; 2004.

de Assunção Bezerra MK, Freese de Carvalho E, Souza Oliveira J, Pessoa Cesse EA, Cabral de Lira PI, Galvão Tenório Cavalcante J, et al. Health promotion initiatives at school related to overweight, insulin resistance, hypertension and dyslipidemia in adolescentes: a cross-sectional study in Recife, Brazil. BMC Public Health. 2018;18(1):223.

Acessar