Resumo

Nível insuficiente de atividade física e comportamento sedentário estão associados a doenças cardiometabólicas e apresentam prevalências elevadas mundialmente e podem variar entre sexo e fase de formação de universitários (as) em enfermagem. Objetivou-se investigar a associação do sexo e da fase de formação acadêmica com o nível de atividade física e tempo em comportamento sedentário em universitários de enfermagem. Estudo transversal, com 286 universitários de enfermagem de uma Universidade pública. Aplicou-se instrumento de caracterização sociodemográfica, acadêmica e versão longa do Questionário Internacional de Atividade Física, analisados descritivamente e pelo teste Qui-Quadrado de Pearson/Exato de Fisher. O nível de significância foi de 5%. 65,7% dos universitários eram ativos. Homens foram mais ativos no lazer (p=0,000) e deslocamento (p=0,03). Não houve associação do sexo e do semestre com nível de atividade física total. As prevalências do tempo em comportamento sedentário ≥ 8 h/dia, durante sete, cinco dias e final de semana foram, respectivamente, 39,3%, 57,1% e 21,4% para homens e 55,0%, 65,1% e 43,0% para mulheres. Maior proporção de mulheres apresentou tempo em comportamento sedentário ≥ 8 h/dia no final de semana (p=0,015). Maior proporção entre o 1º e 5º semestres permaneciam ≥ 8 h/dia em comportamento sedentário em sete (p=0.024) e cinco dias (p=0.001) na semana comparados àqueles entre o 6º e 10º semestre. As prevalências do nível insuficiente de atividade física e tempo elevado em comportamento sedentário foram altas. Homens foram mais ativos no deslocamento e no lazer do que as mulheres. Comportamento sedentário se associou ao gênero e a fase de formação.

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