Associação entre a atividade física e força de preensão manual com a densidade mineral óssea em crianças com osteogênese imperfeita
Por ANDREA CASSIMIRO DE OLIVEIRA (Autor), ELLEN DE OLIVEIRA GOIANO (Autor), Rafael Benito Mancini (Autor), Miguel Akkari (Autor), Cláudio Santili (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciência & Movimento v. 30, n 2, 2022.
Resumo
O propósito do trabalho foi avaliar a associação entre a atividade física e a força de preensão manual com a densidade mineral óssea em crianças com osteogênese imperfeita. Estudo transversal, constituído por crianças com osteogênese imperfeita tipo I e IV. Foram avaliados peso, estatura, maturação biológica, força de preensão manual, capacidade funcional, o número de ciclos de pamidronato e a atividade física semanal, sendo medidas a densidade mineral óssea: total, sem crânio e a da coluna. Foram utilizadas a correlação de Pearson, teste t independente, índice Z CELAFISCS e a diferença percentual, considerando-se p<0,05. Houve correlação significativa, positiva entre a atividade física leve com a densidade mineral óssea da coluna, mas não com a densidade mineral óssea total, sem crânio e com a força de preensão manual. Não houve correlação entre a força de preensão manual e a densidade mineral óssea: total, sem crânio, da coluna e o número de ciclos de pamidronato. Ambos os sexos apresentaram valores mais baixos de força de preensão manual. Houve diferença significativa na densidade mineral óssea total de acordo com a mobilidade. A atividade física leve habitual influenciou positivamente a densidade mineral óssea da coluna, mas não das demais densidades e da força de preensão manual. A densidade mineral óssea total foi maior em crianças que andam. A força de preensão manual não interferiu na densidade mineral óssea: total, sem crânio, da coluna e no número de ciclos de pamidronato, porém foi menor em todas as crianças em relação aos seus pares saudáveis, particularmente no sexo feminino.