Resumo


Objetivo: verificar se existe associação entre dores nas costas, baixa força/resistência abdominal e pouca flexibilidade. Método: foram avaliados um total de 162 crianças e adolescentes (79 meninos e 83 meninas), com idades entre os nove e os 15 anos de idade, de duas escolas da cidade de Canoas/RS. A força/resistência abdominal foi medida através do teste do sit up’s (número de abdominais em um minuto) e a flexibilidade foi medida através do teste de sentar-e-alcançar (cm), seguindo as recomendações do Projeto Esporte Brasil (Proesp). Com o uso de pontos de corte específicos por sexo e idade, a flexibilidade e a força/resistência abdominal foram classificadas em “zona de risco à saúde” e “zona saudável”. A presença de dores nas costas foi medida através do relato dos alunos. Para a estatística descritiva, foi utilizada a média e o desvio padrão. Para a estatística inferencial, foi utilizado o teste do Qui-quadrado. Todas as análises foram realizadas no programa estatístico SPSS 20.0, com nível de significância de 5%. Resultados: não foram identificadas, de forma isolada, associações estatisticamente significativas entre baixa força/resistência abdominal e dores nas costas, assim como baixa flexibilidade e dores nas costas. Também, ao serem analisados aqueles indivíduos que apresentavam conjuntamente baixa resistência/abdominal e baixa flexibilidade e relacionando a dores nas costas, também não foram identificadas associações estatisticamente significativas. Considerações finais: o relato de dores nas costas não parece estar associado a uma baixa força/resistência abdominal e a uma baixa flexibilidade.
 

Acessar Arquivo