Associação Entre Inatividade Física e Estado Nutricional em Adolescentes Escolares
Por Sarah Karolina Mendonça Lamarão (Autor), Dirley Cardoso Moreira (Autor), Andreia Pinheiro de Carvalho (Autor), Diego Felipe de Oliveira Assis (Autor), Michell Moraes Brito (Autor), Rodrigo Castro Moreira (Autor), Klicia Dayanne Silva Chagas (Autor), Rayssa Luana Queirós da Silva (Autor), Demilto Yamaguchi da Pureza (Autor), Álvaro Adolfo Duarte Alberto (Autor).
Em 40º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
Introdução: A atividade física regular representa um componente importante do estilo de vida saudável e na promoção da saúde, atuando principalmente na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis (WHO, 2012).Objetivo: Identificar as associações entre prevalência de inatividade física e estado nutricional em adolescentes. Método: Participaram deste estudo 469 adolescentes do sexo masculino entre 10 e 15 anos de idade das escolas públicas da cidade de Macapá-AP/Brasil. A prevalência de inatividade física foi obtida através do IPAQ curto 8 e definida como praticar atividade física moderada e/ou vigorosa por um período < 300 min/sem. A avaliação do estado nutricional, foi baseada em valores de percentil do IMC=peso (Kg)/estatura²(m), para sexo e idade, considerando: baixo peso (< percentil 3), eutrofia (≥ percentil 3 e < percentil 85), sobrepeso (≥ percentil 85 e < percentil 97) e obesidade (≥ percentil 97) (WHO, 2006). As análises de associação bruta foram realizadas pelo teste Qui-Quadrado e as ajustadas pela regressão logística binária. A magnitude das associações foi medida pela Odds Ratio (OR), com nível de significância de 5%. Resultados: A prevalência de inatividade física nos adolescentes estudados foi de 66,1% (IC95%:63,7-69,9). Indicando que aproximadamente sete entre 10 adolescentes não cumprem as recomendações de prática habitual de atividade física. A análise ajustada mostra que adolescentes com sobrepeso corporal têm mais chance (OR=4,39; IC95%:2,29-8,43), de serem inativos fisicamente. Conclusão: Os resultados sugerem que adolescentes acima do peso corporal normal se mostraram mais expostos a maiores índices de inatividade física. Essas informações podem ajudar a direcionar programas de intervenção na promoção da prática regular da atividade física, principalmente no âmbito escolar.