Associação entre o nível de atividade física, qualidade do sono e a sonolência diurna em profissionais de uma unidade básica de saúde da cidade do Recife
Por Frederico Camarotti Júnior (Autor), Rubem Cordeiro Feitosa (Autor), Donato Camarotti (Autor), Andressa Priscilla de Souza Leite Camarotti (Autor), Marlene Salvina Fernandes da Costa (Autor), Pedro Pinheiro Paes (Autor).
Em XV Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde - CBAFS
Resumo
Profissionais de saúde vivenciam constantemente rotinas irregulares, com plantões e jornadas de trabalho intensas, carga emocional exacerbada nos atendimentos. Fatores que podem influenciar negativamente na qualidade do sono e na adesão a prática de atividade física. Pilares da longevidade com qualidade de vida. OBJETIVO: Verificar a associação entre o nível de atividade física, qualidade do sono e sonolência em profissionais de uma unidade básica de saúde da cidade do Recife. MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional, de corte transversal, caráter descritivo e abordagem quantitativa. Os dados foram coletados em profissionais de unidades básicas de saúde da cidade do Recife entre os meses de fevereiro a abril de 2025, de maneira presencial. Para verificar o nível de atividade física foi usado o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), para a qualidade do sono foi usado o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI) e a sonolência pela Escala de Sonolência de Epworth (ESS). A análise estatística utilizou o teste de Shapiro-Wilk para normalidade, Qui-quadrado para associação e Kruskal wallis para comparação. Foi adotado uma significância de p<0,05. RESULTADOS: A amostra foi composta por 20 voluntários (33,5±6,88 anos; 26,7±5,50 kg/m²). Não foi observada associação significativa entre o nível de atividade física e qualidade do sono (χ² = 1,23; p = 0,873). Da mesma forma, não houve associação significante entre o nível de atividade física e a sonolência (χ² = 3,03; p = 0,554). Os indivíduos mais ativos fisicamente tiveram uma latência do sono menor e uma maior eficiência do sono, mas sem significância estatística respectivamente (χ² = 0,332; p = 0,847; χ² = 4,376; p = 0,112). CONCLUSÃO: Para esta amostra, não houve associação significativa entre o nível de atividade física e a qualidade de sono e sonolência, apesar dos mais ativos apresentarem menor latência e maior eficiência do sono.