Resumo

Profissionais de saúde vivenciam constantemente rotinas irregulares, com plantões e jornadas de trabalho intensas, carga emocional exacerbada nos atendimentos. Fatores que podem influenciar negativamente na qualidade do sono e na adesão a prática de atividade física. Pilares da longevidade com qualidade de vida. OBJETIVO: Verificar a associação entre o nível de atividade física, qualidade do sono e sonolência em profissionais de uma unidade básica de saúde da cidade do Recife. MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional, de corte transversal, caráter descritivo e abordagem quantitativa. Os dados foram coletados em profissionais de unidades básicas de saúde da cidade do Recife entre os meses de fevereiro a abril de 2025, de maneira presencial. Para verificar o nível de atividade física foi usado o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), para a qualidade do sono foi usado o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI) e a sonolência pela Escala de Sonolência de Epworth (ESS). A análise estatística utilizou o teste de Shapiro-Wilk para normalidade, Qui-quadrado para associação e Kruskal wallis para comparação. Foi adotado uma significância de p<0,05. RESULTADOS: A amostra foi composta por 20 voluntários (33,5±6,88 anos; 26,7±5,50 kg/m²). Não foi observada associação significativa entre o nível de atividade física e qualidade do sono (χ² = 1,23; p = 0,873). Da mesma forma, não houve associação significante entre o nível de atividade física e a sonolência (χ² = 3,03; p = 0,554). Os indivíduos mais ativos fisicamente tiveram uma latência do sono menor e uma maior eficiência do sono, mas sem significância estatística respectivamente (χ² = 0,332; p = 0,847; χ² = 4,376; p = 0,112). CONCLUSÃO: Para esta amostra, não houve associação significativa entre o nível de atividade física e a qualidade de sono e sonolência, apesar dos mais ativos apresentarem menor latência e maior eficiência do sono.

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