Associação entre prática de atividade física e percepção de qualidade de vida em universitários dos cursos de Educação Física, Nutrição e Psicologia de uma universidade privada na cidade de Teresópolis/RJ.
Por Rhyan Batista Da Silva (Autor), Clecius Brandão (Autor), Sula Vieira Bitencourt (Autor), Diogo Silva Do Nascimento (Autor), Carlos Roberto Ramos Da Rosa Junior (Autor), Bryan Da Silva Vianna (Autor).
Em 47º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
O ingresso na vida adulta e universitária afetam diretamente os hábitos de vida dos indivíduos, contribuindo para o aumento do sedentarismo e alimentação desregrada, além da redução de horas de sono. A prática regular de exercícios físicos contribui diretamente para melhora da performance do corpo, bem como para a prevenção e tratamento de doenças crônicas, contribuindo para a melhora da qualidade de vida das pessoas. OBJETIVO: Verificar a associação entre a prática de exercícios físicos e a percepção geral da qualidade de vida de universitários dos cursos de Educação Física, Nutrição e Psicologia de uma universidade privada na cidade de Teresópolis/RJ. METODOLOGIA: Esta é uma pesquisa quantitativa de corte transversal e aprovada pelo CEP da UNIFESO sob o CAAE n° 77835424.0.0000.5247. A amostra desse estudo é não-probabilística que selecionou por conveniência universitários dos cursos de Educação Física, Nutrição e Psicologia de uma instituição privada de ensino superior da cidade de Teresópolis/RJ. Foram incluídos que possuíam idade entre 18 e 60 anos, tanto do sexo masculino quanto feminino e que apresentavam disponibilidade para participar da pesquisa. Não foram incluídas pessoas com deficiência e mulheres gestantes ou que tenham passado pelo processo em menos de um ano, além de discentes envolvidos com essa pesquisa. Um questionário para a caracterização e o WHOQOL-bref (NOME) para verificar a qualidade de vida dos participantes foram utilizados para coleta dos dados, que se realizou presencialmente dentro da própria instituição em dias da semana e horários diversos para diversificar a amostra. As análises estatísticas foram realizadas no software SPSS versão 29.0.2.0. RESULTADOS: Um total de 283 universitário fez parte desta pesquisa. Eles apresentaram uma média de idade de 25,99±9,14 anos, massa corporal atual de 70,01±14,56kg, estatura de 1,67±0,09cm e Índice de Massa Corporal de 24,74±4,21 kg/m2. A prática de exercícios físicos de maneira regular por pelo menos três vezes na semana foi apontada por 75,7% (n=84) dos homens, e apenas 44,2% (n=76) das mulheres. Um total de 81,9% (n=131) dos que praticam atividades físicas regularmente por pelo menos três vezes na semana relataram uma percepção geral da qualidade de vida como “boa” ou “muito boa”. Opostamente, 39,9% (n=49) dos que não praticam atividades físicas apontam essas mesmas classificações. O valor Qui-Quadrado (X2) foi de 62,58 com uma probabilidade associada de p=0,001 para um grau de liberdade de 3, mostrando que tal relacionamento é improvável apenas como erro amostral (ao acaso). O V de Cramer obtido foi de 0,470, ou seja, aproximadamente 22% das variações da qualidade de vida podem ser explicadas pelas variações da prática de exercícios físicos. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem existir relação entre a prática regular de exercícios físicos e maiores classificações (boa e muito boa) da percepção geral de qualidade de vida na amostra de universitários estudada.