Associação Entre Sintomas Alimentares, Atividade Física e Sintomas Depressivos na Adolescência
Por Angelita Daniela Ferreira (Autor), Milena Martins (Autor), Renata Souza (Autor), Samara Santana (Autor), Talita Hervas Munhoz (Autor), Edja Ferreira da Costa (Autor), Macris Fernanda Silva Carneiro (Autor), Andressa Canalonga (Autor), Nirã dos Santos Valentim (Autor).
Resumo
A presente pesquisa interdisciplinar pretendeu associar sintomas de transtornos alimentares, atividade física e sintomas depressivos em adolescentes do ensino médio. A revisão de literatura teve como base estudos epidemiológicos que mostram um aumento na incidência de transtornos alimentares concomitante à redefinição do padrão de beleza direcionado a um corpo cada vez mais magro. Mostram ainda, a utilização de métodos extremos por adolescentes para alcançar esse padrão como a inadequação nos regimes alimentares e no treinamento físico. Do ponto de vista metodológico, trata-se de uma pesquisa descritiva cujos instrumentos utilizados foram: o Teste de Edimburgo (adaptado para este estudo) para identificar sintomas de transtornos alimentares, um questionário sobre atividade física e o Inventário de Depressão Infantil e do Adolescente (CDI). A análise dos resultados gerais com 209 adolescentes constatou 8,61% de adolescentes com sintomas de transtorno alimentar – na margem de 14 protocolos femininos para 4 masculinos. Dentre estes, 11,11% apresentaram sintomatologia depressiva e 27,77% apresentaram atividade física intensa, com prática diária. Conclui-se que os dados para o transtorno alimentar estão de acordo com a literatura estudada, embora o índice encontrado de ambos os sexos foi maior do que as pesquisas mostram. Quanto à atividade física encontraram-se índices menores do que os esperados para a amostra com sintomas alimentares. No total geral da amostra encontrou-se índice abaixo do esperado para a idade pesquisada em relação à depressão.