Resumo

A interseccionalidade pode funcionar como uma ferramenta analítica que possibilita interpretações mais amplas e relacionadas à interação dos determinantes sociais de saúde. Tendo em vista a complexidade da sociedade e as interações que ocorrem entre as diferentes formas de opressão, entende-se que seja relevante considerar a interseccionalidade para compreender a prevalência da hipertensão arterial. Objetivo: verificar as associações entre a hipertensão arterial e a interseccionalidade de sexo, raça e escolaridade, com base nos dados do Vigitel 2023 e 2022, bem como, investigar se a atividade física de lazer pode atenuar a doença. Método: foram realizadas análises transversais de dados demográficos, como sexo (binário: homem e mulher), raça (brancos e pretos, excluindo os pardos), e escolaridade, além da prática de atividade física de lazer, presentes no site do Vigitel. Foram utilizados os dados agrupados dos anos de 2023 e 2022, totalizando 46.445 participantes. Resultados: a associação entre a hipertensão arterial e a interseccionalidade é verificada na Tabela 1.

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