Resumo

A área de jogo pode ser dividida em zona ofensiva e zona defensiva, no entanto, os atacantes que ocupam a zona defensiva também podem realizar ataques, desde que  observadas às regras do jogo. Objetivo: Verificar a associação das ações de defesa em  relação aos ataques realizados nas zonas ofensivas e defensivas. Método: Trata-se de um  estudo transversal, realizado com oito equipes participantes da Superliga Feminina de  Voleibol 2009/2010. Ao total, analisou-se 14 jogos, considerando as ações de ataque e  defesa (423 ações). Os critérios utilizados para construção do scout do desempenho técnico- tático foi adaptado de Eom e Schutz (1992), levando em conta a área de ação de ataque  para com ação subsequente da defesa. Desta forma, para a defesa, utilizou-se uma escala  de quatro pontos, variando de 0 a 4, sendo 0 erro e 4 perfeição. Utilizaram-se as frequências  relativa e absoluta para apresentação das variáveis zona de ataque e ação da defesa. Com  o intuito de verificar a associação entre as ações ofensivas com a defesa, utilizou-se o teste  de Qui-quadrado, com correção de Monte Carlos. Os dados foram analisados por meio do  software SPSS, versão 20.0. Resultados: A maior frequência das ações ofensivas foi  realizada por jogadores na zona de ataque (92,2%). A zona de 2 ataque mostrou-se  associada à defesa (X = 11,817; p= 0,019). Desta forma, ataque realizado por atletas da  zona de defesa associou-se positivamente à defesa de escore “4” (2,8), e negativamente ao  escore “0” (-2,5). Já os ataques realizados por atletas pela zona ofensiva associaram-se de  forma inversa, sendo positiva, com o escore “0” (2,5) e negativa com escore “4” (-2,8).  Conclusão: Os ataques realizados da zona ofensiva possuem um melhor desempenho, visto  que gera mais erros de defesa e menos ações de contra-ataque para o time adversário.

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