Sobre
O aumento de doenças crônicas não transmissíveis vem onerando os sistemas de saúde tanto nos países com menor poder econômico como nas nações com economias mais fortes.A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica como doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) as enfermidades cardiovasculares, o diabetes mellitus, as doenças cerebrovasculares, as doenças respiratórias obstrutivas, a asma e as neoplasias e indica a prática regular de atividade física (AF) como uma intervenção não medicamentosa para a prevenção contra estas doenças (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2003).
O impacto das DCNT nos custos dos sistemas de saúde pode ser verificado pela análise de dados de dois países: Reino Unido e Brasil. O Reino Unido, com população de 60,2 milhões de habitantes em 2005, gastou 12 bilhões de libras nos tratamentos das doenças crônicas e projeta gastar, no ano de 2025, no mínimo, 15,6 bilhões. Já o Brasil, no ano de 2005, possuía população de 183.383.216 habitantes e destinou 58% dos 6 bilhões de reais de custeio às internações para o tratamento de doenças crônicas, sendo que, destes, 22% foram destinados ao tratamento de doenças cardiovasculares (CASS BUSINESS SCHOOL, 2009; BRASIL, 2009a).