Atendimento Fisioterapêutico Para Crianças Inseridas no Programa de Atividades Motoras Para Deficientes (proamde) da Ufam: Um Projeto de Extensão
Por Aline Arcanjo Gomes (Autor), Larissa Riani Costa (Autor), Carla Loureiro da Fonseca (Autor), Diego Miranda da Costa (Autor), Gil (Autor).
Em XIV Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Objetivo:
Verificar eficácia de uma intervenção fisioterapêutica associada a atividade física em crianças portadoras de déficits motores e/ou sensoriais conseqüentes ao desenvolvimento de doenças neurológicas.
Métodos e Resultados:
Sete crianças (4,14 ± 0,69 anos), participantes do Programa de Atividades Motoras para Deficientes (PROAMDE), realizaram o atendimento fisioterapêutico. As crianças foram avaliadas quanto a função muscular e amplitude de movimento articular de membros superiores e membros inferiores, transferências, locomoção e capacidade de manipular objetos. Foram oferecidas 24 sessões de fisioterapia e 24 sessões de atividades físicas propostas pelo PROAMDE (deslocamento livre e com obstáculos, encaixe de objetos, jogos com bola). As atividades físicas foram supervisionadas por um professor de educação física e os familiares auxiliaram as crianças na execução das tarefas. O tratamento fisioterapêutico foi individualizado e englobou exercícios ativos, hidroterapia, exercícios de coordenação motora fina e grosseira, equilíbrio e estímulo cognitivo. Ao final das sessões as crianças foram reavaliadas e os resultados comparados individualmente para cada uma, já que demonstravam quadros funcionais distintos devido a diagnósticos neurológicos diversos. Observou-se melhora do padrão de marcha com capacidade de deslocamento independente, manutenção de sedestação e ortostatismo com alinhamento postural mais próximo ao ideal durante manipulação de objetos e chutes à bola, melhora do equilíbrio e coordenação motora. As crianças passaram a desempenhar as atividades motoras do PROAMDE com mínimo auxílio dos familiares durante execução das tarefas.
Conclusão:
A associação da fisioterapia (tratamento individualizado) com a atividade física adaptada (atividades em grupo) demonstrou-se eficaz no desenvolvimento das potencialidades das crianças com síndromes neurológicas.