Resumo

Introdução/Fundamentos Desde 2020 o mundo enfrenta uma grave crise mundial com a pandemia da COVID-19. De acordo com a Fiocruz (2020), estima-se que cerca de um terço de uma população exposta a um desastre, como a COVID-19, pode apresentar manifestações psicopatológicas se nenhuma intervenção psicossocial for realizada. Dentre os grupos mais vulneráveis, encontramos crianças e adolescentes em risco de adoecimento mental devido a pandemia (Andrés, 2020). Fatores sociais de inúmeras ordens, como a alteração radical de rotina, a crise econômica, o temor pelo adoecimento, a indignação com ações governamentais negligentes quanto à segurança e proteção à vida, a insegurança quanto às condições de trabalho, a expectativa incerta sobre como remediar seus muitos efeitos, a tragédia do montante de mortes e o luto por aqueles conhecidos, concorrem e se entrecruzam ocasionando sofrimentos, comuns e particulares, com potencial para afetar a saúde mental das pessoas, levando-as aos mais distintos processos de adoecimento (Barreira et al., 2020).

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