Resumo

Durante o trajeto do homem no que diz respeito ao seu físico, percebemos a importância da evolução do movimento, direcionado no sentido do bem estar corporal. Através deste movimento o ser humano é capaz de transformar sua própria vida. Partindo desta constatação, propõe-se nesta dissertação, verificar a atitude declarada dos idosos quanto à prática de atividade física e exercício. Revisando-se a literatura sobre o assunto, levantaram-se algumas abordagens, especificando-se os fatores biopsicossociais que interferem nesta fase da vida e contribuem para caracterizá-la, sobretudo em nosso país. Seguiu-se o modelo da pesquisa Ex Post Facto, pesquisa esta em que participaram idosos, de ambos os sexos, praticantes e não praticantes de atividade física e exercício, num total de sessenta pessoas, entre 61 a 75 anos (x= 69 ± 4,47). Responderam elas a um questionário sobre a atitude declarada dos gerontes, quanto a prática ou não de atividade física e exercício. Os resultados, onde p= 0,0435 < 0,05, denotam existir diferenças significativas (portanto menor que os 0,05 estabelecidos como parâmetro neste estudo) entre os níveis de concordância, com referência à prática de atividade física e exercício. Verificou-se, ainda, que as respostas dos idosos que se exercitavam fisicamente (x= 3,29 ± 0,39) foram mais positivas do que as dos não praticantes (x=3,06 ± 0,49). Finalmente, através dos dados obtidos, conclui-se que a prática de atividade física e exercício, aplicados aos maiores de 60 anos, contribuem para a mudança de sua atitude, tanto física quanto mental. Isto comprova que o movimentar-se é um meio propiciador da sua autonomia e do seu bem-estar, como se estabeleceu na revisão de literatura, confirmando a necessidade, premente, da criação e desenvolvimento de programas de atividades físicas, atendendo a terceira idade.

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