Resumo

Indivíduos com paralisia cerebral (PC) geralmente têm sua funcionalidade comprometida por conseqüência dos comprometimentos motores causados pelas lesões encefálicas. Esta pesquisa teve como objetivo investigar se atividades aquáticas variadas podem influenciar na funcionalidade de crianças PCs. Para atingir o objetivo proposto utilizou-se de uma pesquisa descritiva, com estudo de 2 casos de PC espástica. Participaram deste estudo dois meninos, um de 12 e outro de 7 anos. O instrumento utilizado foi um diário de campo, onde eram anotadas as alterações funcionais observadas durante as aulas ou relatadas pelas mães dos participantes. Também utilizou-se de uma câmera digital para avaliar postura. Após cinco meses de atividades aquáticas, com duração de duas horas semanais foram observados progressos funcionais em ambos os participantes como melhoras na marcha, equilíbrio, passar da posição deitada para sentada, mudar de posição na cama e melhoras posturais. Desta forma, pode-se considerar que nos casos estudados a atividade aquática favoreceu a melhora funcional dos participantes.

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