Resumo

As temáticas relacionadas à prática de atividades de aventura vêm despertando interesse crescente no Brasil e no mundo, tanto por parte da população como de estudiosos. Entretanto, ainda que estas temáticas já sejam foco de diversos estudos, não se conhece tem dados concretos evidenciado o impacto da evolução tecnológica para estas vivências, merecendo a atenção nesta pesquisa. Este estudo, de natureza qualitativa tem por objetivo investigar os temas referentes às tecnologias e as atividades de aventura nos periódicos nacionais da área de Educação Física, classificados no Qualis-CAPES na área 21 constantes no extrato A. Para tanto, realizou-se uma pesquisa bibliográfica a respeito das temáticas propostas e uma pesquisa exploratória, a qual analisou as revistas Motriz da UNESP de Rio Claro/SP e Movimento da ESEF/UFRGS, únicas nacionais com conceito A2. A busca foi feita a partir da incidência dos termos “atividades de aventura” e “tecnologias”, presentes nos artigos publicados de ambos os periódicos, no período de 2006 até 2011. Os dados analisados descritivamente pela Técnica de Análise de Conteúdo Temático apontam 07 (sete) trabalhos que abordam este tema nos periódicos da Motriz, sendo 04 (quatro) associados às tecnologias dos equipamentos para a prática das atividades, 03 (três) à fuga da rotina urbana. Já na revista Movimento, foram encontrados 03 (três) trabalhos, destes 02 (dois) associados às tecnologias dos equipamentos para a prática das atividades e 01 (um) às características das atividades de aventura. Com base nos resultados da pesquisa, foi possível evidenciar que, embora o tema esteja despertando interesse, os estudos nessa área ainda são escassos, comparados ao total de publicações das revistas analisadas. Diante do exposto, observase a necessidade de ampliar os estudos que envolvam essas temáticas, promovendo acessibilidade à informação e a gestão desse conhecimento, bem como, de instigar o olhar da academia, no sentido de compreender melhor este universo. Espera-se, também, o reconhecimento e valorização dessas práticas, aprimorando os aspectos que permeiam as atividades de aventura, gerando novas perspectivas de reflexões.

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