Atividade do Músculo Fibular Longo com Diferentes Tipos de Bandagem Funcional em Atletas com Instabilidade no Tornozelo
Por Muhammad Rahmani Jaffar (Autor), Zulkarnain Jaafar (Autor), Goh Siew (Autor).
Em Revista Brasileira de Medicina do Esporte v. 22, n 3, 2016. Da página 216 a 222
Resumo
introdução: A participação nos esportes entre atletas universitários na malásia progrediu até o nível olímpico. contudo, alguns desses atletas são impedidos de competir em decorrência de lesões. As lesões no tornozelo estão entre os tipos mais comuns. Além disso, há falta de dados locais e pesquisas que descrevam a incidência dessas lesões. o bjetivos: determinar a atividade do músculo fibular longo com diferentes bandagens funcionais e posições do tornozelo entre indivíduos com instabilidade funcional do tornozelo (ift ). métodos: vinte e três indivíduos com instabilidade no tornozelo (escore Ajf At> 26) foram voluntários no estudo. os indivíduos foram testados em três situações: 1) sem bandagem (sb), 2) bandagem Kinesio® (bK), e 3) bandagem rígida (br). os indivíduos concluíram dois testes de estabilidade postural, seguidos por um teste de perturbação por inversão repentina com emg, que registrou os procedimentos do começo ao fim. os dados emg foram analisados, filtrados, retificados por onda completa e normalizados. os dados foram analisados por análise de variância (teste t independente e Anov A) para avaliar as diferenças de ativação muscular máxima (mv) e latência fibular (ms). resultados: A ativação muscular máxima da fíbula ocorreu mais no grupo br durante os testes de estabilidade estática e dinâmica. Além disso, não houve diferenças estatisticamente significantes. durante a perturbação por inversão, o grupo br foi o que teve maior ativação (p = 0,001). A latência fibular foi mais tardia nos grupos bK e br durante os três testes e foi menor no grupo sb . não houve diferenças significantes durante o teste de estabilidade dinâmica entre os grupos sb e bK (p = 0,001) e entre os grupos sb, br e bK (p = 0,001). conclusão: A br pode ampliar a resposta do músculo fibular longo, porque mantém um nível maior de ativação muscular, especialmente durante os movimentos dinâmicos e a inversão súbita do tornozelo, podendo beneficiar seletivamente os indivíduos com ift. A bK não apresentou efeito superior com relação à sb, e demonstrou benefício mínimo quando usada para ift . Ainda, é provável que seu uso cause nova lesão no tornozelo.