Atividade Dopaminérgica em áreas Cerebrais Associadas Ao Controle Motor Diverge em Animais com Diferentes Capacidades Intrínsecas Para o Exercício Físico
Por Patrícia da Conceição Rocha Rabelo (Autor), Juliana Bohnen Guimarães (Autor), Luiz Alexandre Medrado de Barcellos (Autor).
Em XIV Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Objetivo:
Analisar a atividade dopaminérgica no Caudado-Putâmen em animais com diferentes
capacidades intrínsecas para o exercício.
Métodos e Resultados:
120 ratos Wistar adultos, após serem familiarizados ao exercício na esteira, foram submetidos a três testes progressivos, para a determinação do maior tempo de exercício (TEmáx.). A partir do TEmáx., os animais foram divididos em: baixa-capacidade (BC), com TEmáx inferior a média do TEmáx. menos um desvio-padrão (DP); altacapacidade (AC), com TEmáx. superior a média do TEmáx. mais um DP; sendo o restante classificados como capacidade-padrão (CP). Uma semana após, os animais foram eutanasiados e o Caudado-Putâmen dissecado para análise de dopamina (DA) e DOPAC por HPLC. A média do TEmáx. foi 43,5 ± 15,4 min. 13,3% dos animais foram classificados como BC (TEmáx< 28,0 min), 19,1% como AC (TTmáx.> 59,0 min.), e o restante (67,5%) como CP. Não houve diferença na concentração e dopamina e DOPAC nos animais utilizados para as análises centrais (n=8 por grupo). A razão DOPAC/DA foi maior nos AC (0,29 ± 0,03 U.A.) comparado ao CP (0,20 ± 0,01 U.A.) e BC (0,19 ± 0,02 U.A.). Houve correlação positiva entre o TEmáx. e a razão DOPAC/DA (r = 0,50; p<0,05).
Conclusão:
A atividade dopaminérgica, em áreas do controle motor, diverge em animais com diferentes capacidades intrínsecas para o exercício..